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COMO A DÍVIDA DO CARTÃO DE CRÉDITO PODE ARRUINAR AS SUAS FINANÇAS

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As consequências de uma crise como falências, desemprego, falta de rendimento, penhoras e outras, podem fazer aumentar o empréstimo concedido às famílias para o consumo.

A falta de dinheiro não permite às famílias honrarem os seus compromissos, ou seja, que consigam pagar as suas despesas.

Alguns olham para soluções fáceis, mas perigosas, que tem a ver com o recurso facilitado ao crédito ao consumo ou recorrem ao uso do cartão de crédito, para satisfazer as necessidades primárias ou mesmo para honrar os seus compromissos financeiros assumidos.

Considero que o uso habitual e continuado  do cartão de crédito sem planeamento, pode significar que se viva acima das suas possibilidades.

É importante perceber que o uso frequente e sem precaução do cartão de crédito, faz acumular dívida ao longo do tempo e como consequência pode arruinar as suas finanças pessoais e outras áreas da sua vida.

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Quatro Razões Para Evitar o Uso do Cartão de Crédito

Fazer o uso do cartão de crédito, significa usar um dinheiro que não é seu, logo, é dívida logo:

  1. Estará a viver acima das suas possibilidades
  2. Não lhe vai possibilitar alcançar a liberdade financeira
  3. No caso de incumprimento no pagamento, vai ser obrigado a pagar juros elevados e poderá acontecer ter de pagar juros sobre juros.
  4. Vai pôr em causa a sua poupança e a sua reserva de emergência.

Então, qual é a melhor maneira de usar o cartão de crédito?

Bem, eu em particular, faço o uso do cartão de crédito, e não há mal nenhum nisso. 

Após utilizar o cartão alguns dias depois, procuro efetuar o pagamento antes de começar a render juros para o banco.

E por outro lado, é importante referir que os meus gastos com o cartão de crédito estão contemplados no meu orçamento. 

Sendo que, no final do mês, pago o valor total utilizado por mim sem juros associado. Nunca há prejuízo para mim ao adotar esta modalidade de utilização do cartão de crédito.

A dívida do cartão de crédito pode arruinar as suas finanças, caso não crie e utilize um critério de uso. Ter um critério de uso é fundamental.

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O Impacto da Dívida nas Finanças

A dívida pode ser considerada como uma obrigação que a pessoa endividada tem, perante ao seu credor.

Significa que a pessoa endividada fica com a obrigatoriedade de pagar a quantia devida a pessoa ou instituição financeira que lhe concedeu o empréstimo.

Contrair dívida tem um impacto nas nossas finanças. Este impacto podemos considerar negativo, no sentido de que, se assume um compromisso financeiro que vai fazer aumentar o esforço financeiro ao final do mês.

Um dos perigos de contrair uma dívida é quando a mesma põe em causa, por exemplo, a sua poupança e investimento. Se assim for, poderá pôr em causa, os seus objetivos financeiros mais ambiciosos.

A  situação do endividamento gera stress e desconforto, no sentido de ver dificultada o alcance das suas metas financeiras.

Então assumir uma dívida, pode parecer um ato isolado, mas não é, porque a médio e longo prazo acaba por afetar outras áreas da vida da pessoa endividada.

Com o aumento do desemprego há que pensar muito bem, antes de recorrer ao crédito.

Embora num momento de aflição lhe possa parecer a solução mais viável, no longo prazo poderá ser um pesadelo, caso venha a reconsiderar o sobre-endividamento.

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Em resumo, a dívida é uma obrigação que se assume e que merece a atenção da pessoa endividada por vários motivos.

Uma pessoa que vive constantemente endividada e que enfrenta dificuldades para pagar as suas dívidas pode arruinar as suas finanças pessoais. 

Caso surja algum evento inesperado na sua vida, poderá pôr em causa o cumprimento das suas obrigações.

O incumprimento no pagamento da dívida, quando ocorre, pode ser sinónimo de grave falta de dinheiro sem perspectiva de resolução à vista.

Numa situação de crise, o uso do cartão de crédito deve ser considerado com alguma reserva.

É correto pensar que se há alguma incerteza do real impacto em termos negativos no nosso rendimento mensal, o melhor é estar precavido e não assumir o risco.

Visto não haver certezas quando vai haver de novo o retorno do seu rendimento mensal, no caso de estar desempregado.

Ainda assim, considero que o uso do cartão de crédito deve seguir a modalidade de pagamento que não ponha em causa o equilíbrio das suas finanças pessoais.

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Obrigada pela escolha.

Maria Teresa Eduardo

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