O processo de contrair dívidas é simples. Em pouco tempo a pessoa pode acumular dívida sem se aperceber da facilidade que acumula a sua dívida. Mas, é muito difícil sair da encruzilhada algum tempo depois.
Um processo criado em pouco tempo, em muitos casos pode levar décadas para solucionar.
Então, criar um plano de de redução de dívidas além de ajudar a reduzir significativamente a dívida, ao mesmo tempo faz com que obtenha o controlo das suas finanças.
Ao elaborar um plano de redução de dívida, vai aprender bons hábitos financeiros.
Trate este processo com seriedade, olhe para os factos reais e preste atenção aos juros, multas e o incumprimento.
O ponto de partida deve ser fazer o orçamento familiar e definir objetivos realistas e alcançáveis.
O orçamento vai permitir saber com precisão, quanto obtem de receita, quanto gasta com as suas despesas prioritárias e quanto ainda lhe resta para fazer face ao pagamento de dívidas.
Ao fazer o seu plano de redução de dívida tenha em atenção:
- a dívida mais antiga;
- a dívida com a taxa de juro mais alta;
- avalie a possibilidade de consolidar as dívida;
- reduza os seus gastos enquanto estiver comprometido com o plano de redução de dívida.
Seguem abaixo, o passo a passo para criar o seu plano de redução de dívida:
1º Passo: anote os seus objectivos
Pense seriamente nas dívidas que pretende eliminar. Quais os itens que deseja trabalhar? Faça uma lista em ordem de prioridade e tenha em atenção o impacto que causará no seu orçamento.
Pense quanto tem de dívidas? E até quando gostaria de liquidar as dívidas? Quanto você ganha? Qual a percentagem do salário que está disposto a retirar para começar a pagar as dívidas num determinado período?
Ao criar a sua lista de dívida define categorias, o que vai facilitar o seu trabalho.
Como por exemplo: casa; electrodomésticos, roupa, saúde e bem estar, escola, viagens, alimentação e outros. Faça as contas dos itens definidos e some para ter uma ideia clara do total das dívidas.
2º Passo: aumente a quantia mensal reservada ao pagamento
Quanto mais rápido liquidar as suas dívidas, mais cedo se verá livre das dívidas. Então, quanto maior for o esforço financeiro, melhor.
Quanto mais aplicar uma maior quantia mensal para pagar as dívidas, se puder, melhor.
Logo, ao fazer o seu orçamento mensal, tenha em consideração e faça esse esforço temporário, no sentido de gerir melhor o seu dinheiro e acabar com as dívidas o mais rápido que puder.
3º Passo: faça uma previsão de pagamento
Neste plano de pagamento de dívida, faça uma previsão para ajudar alcançar os seus objectivos. Faça o acompanhamento do seu progresso no pagamento a cada passo seguindo na direcção do cumprimento do seu plano.
Após anotar os seus objectivos, é preciso trabalhar no sentido de alcançá-los, fazendo o acompanhamento do seu progresso para saber quando e quanto tempo faltará para alcançar o objectivo.
Algumas metas precisam de um período mais alargado para serem alcançadas, por essa razão, procure definir muito bem esse período que pode ser de curto, médio ou longo prazo.
4º Passo: faça o acompanhamento do plano
Se comprometa com os seus objectivos para ajudá-lo a atingir o sucesso naquilo a que se propõe fazer.
Tomar nota das sua mestas é um bom passo mas, o que realmente vai fazer a diferença e ajudá-lo a manter o ritmo é o registo no seu diário.
Vai tomando nota de cada passo, cada conquista e analisar o que já alcançou até ao momento e, tome nota para ter a noção dos desafios que ainda tem pela frente.
Conclusão
Quando se está mergulhado em dívida, pode pôr em causa a organização das suas finanças. Por essa razão, ao se ver mergulhado em dívidas, é muito importante que dê prioridade ao seu pagamento.
Não se esqueça, para poder criar uma boa poupança, uma reserva financeira de emergência e um plano de investimento, enquanto estiver mergulhado nas dívidas, pode ser difícil atingir esses objectivos financeiros.
Então, comece por acabar com as dívidas. Crie um bom plano de redução de dívida a curto, médio ou longo prazo. Com isso, estará em condições de repensar em organizar as suas finanças.
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Obrigada pela escolha!
Maria Teresa Eduardo