Às vezes, perante as situações mais adversas, nasce a criatividade. Dito isto, em relação às finanças pessoais também podemos reinventar, mesmo perante situações que, parecem não ter solução possível.
Ao longo das nossas vidas, enfrentamos situações umas mais complicadas que outras mas, há sempre um caminho que nos leva ao bom porto.
Como sabemos, estamos mais uma vez a atravessar uma fase menos boa, perante uma pandemia que por sinal, está a afectar diversas áreas das nossas vidas, e que os governos têm tomado medidas, no sentido de amenizar o impacto que esta crise está a causar na vida das famílias.
Porém, é com esta preocupação, que iremos abordar alguns aspectos em relação ao crédito e ao financiamento, perceber como agir no caso de ter um ou mais créditos, numa altura em que, muitas famílias estão a ir para o desemprego em resultado de falência de algumas empresas.
Embora os governos tentam salvaguardar alguns postos de trabalho, o desemprego vai ser uma realidade, e consequentemente a redução do rendimento das famílias em resultado disso.
Assim, há famílias que têm como preocupação, saber se vão ser capazes de continuar a cumprir com as suas obrigações financeiras ao fim do mês. Como vão pagar o crédito habitação? O crédito automóvel? O crédito ao consumo? E o cartão de crédito?
Bem, numa fase como esta, há famílias com um ou vários créditos, e é natural que esta situação possa afectar o orçamento familiar.
Sendo assim, para as famílias poderem continuar a cumprir com as suas obrigações financeiras, pagar as suas despesas e provavelmente obterem ganhos no sentido de conseguirem uma folga financeira, vamos falar sobre alguns passos, para que tudo isto, decorra da melhor maneira.
São 5 os passos que seguem abaixo, para gerir melhor as suas finanças pessoais nesta altura de crise:
- Fazer consolidação de créditos
Na situação de crise em que nos encontramos se, se encontrar numa situação em que, tenha vários créditos, pode negociar com o seu banco no sentido de juntar todos os créditos e passar a ter uma só prestação e mais baixa.
A consolidação de crédito, é uma estratégia, é uma solução financeira viável, em que, é possível juntar vários créditos num só, e beneficiar de uma taxa de juro mais baixa e passar a ter uma única prestação mensal.
A consolidação de dívida pode ser eficaz, ao negociar a redução de juros altos e consequentemente reduzir a prestação mensal, o que vai facilitar o cumprimento de pagamento.
Assim, vai permitir poupar algum dinheiro e cumprir com todas as obrigações financeiras mensais.
2. Transformar a poupança em fundo de emergência
Faça uma análise da sua situação financeira e veja o que pode fazer, que medidas deve tomar agora para que no futuro tal situação não aconteça.
Um fundo de emergência pode ajudar as famílias em caso de situações adversas como o desemprego, doença ou outras, e ultrapassar problemas financeiros.
Saber gerir bem as suas finanças pessoais também passa por aqui.
Ao longo do tempo, construir um fundo de emergência para reforçar a segurança financeira, em que, caso ocorra um evento inesperado, esse fundo possa cobrir as suas despesas num período de pelo menos 6 meses. Aprenda mais sobre educação financeira e gestão de finanças pessoais.
3. Fazer uma correcção no orçamento familiar
Quando acontece algum problema imprevisto torna-se mais difícil gerir o orçamento familiar. Assim, é importante pensar num orçamento adaptado ao novo cenário, um orçamento familiar adaptado à crise.
Portanto, passa-se a fazer um orçamento eficiente tendo em consideração ao novo paradigma, e aumentar a resiliência financeira enquanto perdurar esta fase de crise.
É possível reduzir as despesas de forma considerável, e assim reverter para a poupança, o dinheiro remanescente e acautelar possíveis imprevistos.
Ao revisar e fazer a correcção do seu orçamento, aproveite e se desfaça dos serviços de assinatura mensal que não faz muito uso e também daqueles que não são de primeira necessidade, se isto puder ajudar a diminuir os seus gastos.
Considere que o orçamento só é útil quando é executado.
4. Utilizar o cartão de crédito com inteligência
Usar um cartão de crédito requer alguma cautela. É preciso conhecer e perceber as regras de utilização para evitar dissabores futuros por incumprimento no pagamento do dinheiro utilizado. O incumprimento de pagamento pode acarretar uma dívida com juros altos associados.
Se nesta fase de crise, não tiver dinheiro suficiente para pagar as suas despesas essenciais e de primeira necessidade, pode recorrer ao uso do cartão de crédito.
O seu uso pode ser considerado mas, com muita cautela. Se for esta a sua opção, tenha em atenção ao período de pagamento de crédito sem pagamento de juros, é o recomendável.
E para qualquer esclarecimento adicional, ou caso surja algum incumprimento, procure logo falar com o seu banco, o que poderá evitar penalizações.
6. Invista na sua educação financeira
Neste momento de crise, conseguimos perceber que, ter conhecimentos sobre finanças pessoais é importante.
É preciso conhecimento, para gerir da melhor maneira o seu dinheiro e saber lidar com os bancos e outras instituições financeiras.
Aproveite esta situação de crise e faça um aprimoramento das suas habilidades financeiras. Leia um livro ou e-Book sobre educação financeira e aprenda a lidar melhor com bancos ou outras instituições financeiras no sentido de melhorar a gestão das suas finanças pessoais.
Em resumo, em tempos de crise é uma altura um pouco confusa em que, a incerteza, o medo ou pânico podem dominar e paralisar a tomada de decisões financeiras.
Manter a calma é imprescindível, para que possa fazer primeiro uma avaliação da sua situação. De seguida, verificar quais as suas necessidades essenciais e deixar de parte coisas de luxo para uma outra ocasião.
As despesas devem ser controladas no sentido de que, nunca ultrapassem os seus rendimentos para evitar acumular dívidas.
Para que isso tudo seja aproveitado da melhor maneira, ultrapasse o medo e ponha acção e vá adiante e resolva os seus problemas financeiros.
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