Em tempos de crise, a incerteza e o medo dominam e podem ser determinantes no momento de tomada de decisões financeiras importantes.
Se conseguir controlar as emoções e trazer ao de cima a razão, vai sempre ver oportunidades de investimentos em tempos de crise. Há sempre uma oportunidade de ganhos futuros.
No entanto, sempre que ocorre uma crise, seja financeira ou outra, os mercados financeiros experimentam situações complexas devido ao clima de incerteza gerado pelo medo. Este clima de incerteza, faz com que alguns investidores ajam de forma inesperada.
Em tempos de crise, enquanto alguns investidores motivados pelo medo entram em pânico, devido à queda dos preços dos ativos, outros mais racionais veem uma grande oportunidade de fazer novos investimentos.
O clima de incerteza vivido num ambiente de crise, faz com que os preços dos ativos baixem, o permite que alguns investidores mantenham o foco nos seus objectivos de investimento, com disciplina e resiliência.
Isto, para que, num futuro próximo, obtenham ganhos, resultado dos investimentos efectuados no clima de incerteza e medo.
É uma fase em que é possível fazer bons investimentos financeiros, sobretudo na bolsa de valores, devido à queda dos preços dos ativos financeiros.
A oportunidade de poder comprar títulos que há muito eram desejados mas, devido à impossibilidade também pelo factor preço, e que neste momento, estão a bom preço, se assim podemos considerar.
Neste contexto, com a retoma da economia traz consigo a valorização dos ativos financeiros, o que significa que, a médio ou longo prazo, há uma grande oportunidade de se obter os ganhos esperados.
Se pensarmos numa perspectiva de médio e longo prazo, investir em tempos de crise pode ser uma boa oportunidade de investimento. Embora exista sempre algum risco associado devido aos contornos que a crise possa dar.
Contudo, na tomada de decisões financeiras, também pode estar em causa o perfil de investidor, e de estar ou não, preparado para dar este passo.
A ansiedade e o poder emocional podem ditar, se o investidor é ou não capaz de fazer o investimento certo e esperar o tempo que for preciso para a recuperação dos mercados.
O comportamento do investidor tem a ver com o seu perfil, ser avesso ao risco ou não avesso ao risco, a ação ou reação numa altura de crise.
Quanto às questões emocionais, é onde uma grande maioria de pessoas, encontra algumas limitações e se sente incapaz de tomar as melhores decisões financeiras.
Durante este período, o investidor encontra as melhores oportunidades de investimento financeiro, que em tempos de estabilidade económica não as encontram, e por essa razão, pode aproveitá-las nessa altura.
A Bolsa de valores de Nova Iorque, por diversas vezes, suspendeu as transacções devido à queda brusca no preço dos activos, e algumas pessoas viram as suas posições perderem valor de forma brusca.
É muito importante manter a calma, respirar fundo e pensar muito bem que posição tomar, vender ou manter as posições? Pode ser benéfico controlar as emoções, e procurar ser um pouco mais racional no sentido de manter a calma para não deitar tudo a perder.
Há pessoas que se deparam com uma crise severa, pela primeira vez, e não sabem muito bem que medidas devem tomar relativamente aos seus investimentos financeiros.
Numa situação como esta, é preciso manter a calma, combater o medo e ser racional, no sentido de não deitar tudo a perder, e por outro lado, ponderar entre vender os ativos ou esperar com paciência pela retoma.
Para investidores mais experientes, numa crise, procuram sempre manter a calma, analisam e estudam muito bem o mercado à procura de oportunidades de investimentos.
Para os investidores muito experientes, a melhor altura de comprar os títulos financeiros que há muito esperavam e não conseguiam comprar por diversas razões, ou pelo factor preço, aproveitam comprar as ações almejadas há muito, e a bom preço.
Estude o mercado, analise os ativos que pretende comprar, veja que sectores investir, define muito bem o seu plano de investimentos, arregaça as mangas, atira-se e vá às compras.
Contudo, numa fase como está, o importante é comprar com o objectivo de manter e esperar a retoma económica. E numa perspectiva de médio ou longo prazo, vai ser possível ver os benefícios do sacrifício e risco assumido numa altura de crise, em que o medo e o pânico dominam a maioria das pessoas.
Algumas empresas numa situação pós-crise, podem não sobreviver, devido aos vários factores nomeadamente, novos hábitos sociais, uma retoma lenta, novos serviços e o clima de incerteza instalado.
Por essa razão ter em atenção, que sectores apostar, analisando a fundo, quais poderão sobreviver e os que poderão ter maior dificuldade de recuperação.
Portanto, é igualmente importante ter em consideração estes e outros fatores quando definir o seu plano de novos investimentos numa altura de crise ou pós-crise.
Assim, é preciso perceber que não é só o factor preço dos ativos que é importante analisar mas também há sempre o factor risco associado.
Como se costuma dizer, quando passa a tempestade vem a bonança, com a retoma económica, o optimismo e confiança novamente nos mercados e voltam a ter o mesmo desempenho.
A história retrata outras crises do passado, quase tudo o mesmo se repete.
Após o turbilhão de emoções confusas, com reações cautelosas dos investidores, em que houvesse quem vendesse os ativos, dominados pelo medo.
E por outro lado, houve quem visse uma boa oportunidade de investimento, e que, após a recuperação dos mercados, foram recompensados com ganhos.
Para os investidores mais atentos e que acreditam que em tempos de crise há sempre oportunidades singulares de investimentos, além de se verificar uma grande oportunidade de investimento no mercado financeiro, é também verdade que haverá oportunidade de investimento noutros mercados.
O mercado imobiliário por exemplo, poderá ser uma grande aposta, caso alguns fatores derivados da crise possam fomentar a queda do valor dos imóveis, e contudo ser uma oportunidade de compra tanto para investidores como também para aquelas pessoas que já há muito tempo pretendem comprar um imóvel para habitação própria.
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Maria Teresa Eduardo