A dívida, para a maioria das famílias é uma situação ou “um problema” de difícil resolução.
Segundo o Banco de Portugal, o endividamento das famílias portuguesas aumentou no primeiro trimestre de 2020. Essa situação, sugere que as famílias gastam mais do que ganham.
É uma realidade, em que uma grande maioria das famílias enfrenta, durante muito tempo endividadas, e sem saber que medidas tomar para deixar de ter dívidas.
A situação de endividamento, pode pôr em causa o cumprimento de outros objectivos noutras áreas da vida das famílias. O foco, passa a ser a dívida, e nunca por exemplo, como ganhar dinheiro para ter uma vida melhor.
Embora muitas pessoas, têm sempre vontade de sair o mais breve possível da condição de endividamento, muitas não sabem como e nem por onde começar no sentido de acabar com as dívidas.
Na atualidade, as famílias pedem dinheiro emprestado para fazer compras evitáveis. Compras de produtos ou serviços, que caso não fossem adquiridos não alteraria a sua situação ou condição atual e não lhes faltaria nada para viver, caso tais compras não tivessem sido realizadas.
As estatísticas têm demonstrado que, em relação ao uso de cartões de crédito, por exemplo, cada família detém um número exagerado de cartões, o que pode significar que, quanto mais cartões de crédito mais compras, e consequentemente mais consumo, e por vezes desnecessário.
Na maior parte dos casos, a situação de endividamento recai sobre o crédito ao consumo.
Porém, as famílias, ao enfrentarem uma época de consumo desmedido, percebe-se claramente que, carecem de educação financeira, o que consequentemente se verifica nos comportamentos inadequados quando o assunto é dinheiro.
Após a crise financeira de 2008, foi reforçada a implementação de um sistema de educação financeira no sentido de ajudar as famílias perante situações de decisões financeiras adversas, estivessem em condições de tomar decisões ao adquirem produtos ou serviços financeiros.
Essas questões podem estar relacionadas à forma como algumas pessoas olham para às questões financeiras, sobretudo a desinformação e as crenças sobre o dinheiro. Para saber mais sobre como lidar com as crenças e mudar a mentalidade em relação ao dinheiro, veja como melhorar no e-Book abaixo, clicando no botão “saiba mais”
É importante dizer que, a mudança de hábitos nesse processo é fundamental. As pessoas se movem tendo em conta os seus hábitos, ao que fazem repetidas vezes. Contudo, a maioria destes hábitos têm de ser positivos e direccionados ao objectivo de mudar a condição actual para melhor.
Logo, para as famílias deixarem de viver endividadas, é importante optarem por mudar de hábitos. Se estiverem habituadas a gastar muito dinheiro, por exemplo, é uma questão de aprenderem a andar no sentido inverso, habituarem-se a não gastar muito dinheiro e começarem a poupar dinheiro.
Existem algumas estratégias que se puserem em prática, poderão ajudar a sair da condição de endividamento e se livrarem das dívidas.
Sendo assim, vamos ver alguns passos que se seguirem à risca poderão ajudar a melhorar a situação de endividamento. São 8 os passos a seguir para deixarem de ter dívidas:
1.º Passo: fazer o planeamento das suas despesas;
2.º Passo: elaborar o orçamento pessoal ou familiar;
3.º Passo: fazer o controlo dos seus gastos;
4.º Passo: mudar os seus hábitos e rotinas;
5.º Passo: evitar contrair mais dívida;
6.º Passo: elaborar um plano de pagamento de dívidas.
7.º Passo: mudar crenças limitantes em relação ao dinheiro.
8.º Passo: começar a poupar 10% do salário todos os meses.
Após o planeamento das despesas, elaborar o orçamento pessoal ou familiar, vai permitir controlar os gastos, e é tudo uma questão de hábito.
Se os hábitos de consumo estão a levá-lo para uma situação desconfortável, e pôr em causa o seu futuro financeiro, deve começar a repensar os seus hábitos de consumo, ou seja, analisar o que lhe leva a gastar dinheiro, até o que não tem.
É igualmente importante, analisar os hábitos e comportamentos que o levaram ao endividamento.
Fazer um orçamento familiar mensal, no sentido de controlar os gastos, antes fazer o planeamento das despesas, é importante para saber como se livrar das dívidas.
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Assim, é preciso analisar as principais variáveis do orçamento familiar, nomeadamente renda de casa/ crédito habitação, crédito automóvel e despesa com bens de primeira necessidade mensal.
É importante também analisar os gastos no geral, e fazer uma observação no sentido de tentar perceber onde poderá estar a ser gasto mais dinheiro e o que estará a contribuir com a situação de endividamento.
Se a prioridade é livrar-se de dívidas, começar por reduzir as despesas ao máximo que puder, e procurar viver abaixo das possibilidades durante um determinado período, de preferência enquanto estiver em execução o plano de pagamentos de dívidas, é fundamental.
Neste sentido, ao fazer o orçamento familiar tem de se evitar introduzir variáveis “extras” com gastos desnecessários e evitáveis, e ter em consideração que se trata de um orçamento extraordinário temporário, direccionado à poupança e ao pagamento de dívida.
Após o pagamento total das dívidas, é possível voltar a fazer um orçamento familiar mais adequado ao seu estilo de vida.
Quando ocorrem situações de crise, surge o desespero e a ansiedade, devido aos momentos de incerteza. Numa situação de crise inesperada, os eventos menos bons, surgem e podem fazer com que as famílias se sintam inseguras.
A insegurança pode ser consequência de diversos eventos como o desemprego, e o sentimento de incapacidade de continuar a cumprir com as suas obrigações financeiras.
As obrigações mais comuns e que mais preocupam as famílias, são o empréstimo habitação e o empréstimo automóvel.
Para reduzir as responsabilidades financeiras das famílias, é importante evitar assumir responsabilidades com o uso de cartão de crédito, porque também é uma dívida, o que muitas famílias não fazem essa associação.
Ao fazer o plano de pagamento de dívidas, é importante priorizar o pagamento das dívidas. É importante ter em consideração ao valor mais elevado ou a dívida com a taxa de juro mais elevada, tudo vai depender do esforço financeiro associado.
Neste sentido, é preciso definir um montante mensal, direcionado ao pagamento de dívidas e fazer também uma previsão do pagamento total da dívida.
Assim, tem-se um objetivo que precisa ser alcançado, uma direção e um comprometimento para a execução do plano de pagamento de dívidas.
Esse processo, requer algum trabalho, dedicação e esforço, para se chegar ao objetivo final, que é deixar de ter dívidas. É uma situação que não se resolve sem algum trabalho, foco e esforço mas, também não é impossível.
Para um futuro livre de dívidas, é preciso criar e definir um plano e se comprometer com a sua execução.
Para que tudo isso seja uma realidade, defina as melhores estratégias que podem ajudá-lo a estar livre de dívidas e começar a viver a vida que deseja, uma vida mais tranquila e sem stress financeiro.
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Maria Teresa Dinis