Há muito que o mundo não passava por situação idêntica àquela que vivemos nos dias de hoje, e pensar num futuro próspero está distante da nossa imaginação.
No início do ano de 2020, eram muitas as famílias com a expectativa de atingirem os seus objectivos. Por exemplo, onde iriam passar as suas férias, comprar uma segunda casa, comprar o carro dos seus sonhos ou mesmo mudar para um emprego melhor, etc.
No entanto, aqui estamos nós, numa situação em que, não sabemos muito bem o que o futuro nos reserva ao certo, pensando numa perspetiva de médio prazo.
Esta crise abalou a vida de muitas famílias, e verificámos que o aumento do voluntariado, no sentido de apoiar outros, foi muito positivo.
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Assistimos também ao aumento do desemprego, o Governo obrigado a tomar medidas extraordinárias nunca antes vistas, com o objetivo de salvaguardar a posição das famílias no sentido de amenizar o impacto da crise na vida das famílias.
As instituições financeiras tomaram medidas, como é o caso das moratórias para créditos bancários, para auxiliar as famílias no caso de as mesmas, não estarem em condições de cumprirem com as suas obrigações financeiras ao final do mes.
Estamos também a assistir ao encerramento de grandes empresas, que meses antes da crise demonstravam robustez financeira. Outras, encontram-se à beira da falência e se preparam para despedimentos em massa.
É uma realidade a contração da economia de muitos países, face ao ano de 2019, devido aos efeitos da pandemia. Há aqui, um clima de incerteza devido à recessão económica. Há uma questão que não se quer calar, até onde nos vai levar esta crise?
Esta crise, que não era previsível, está a causar muitos problemas nas finanças pessoais das famílias. O aumento do desemprego e a incerteza que paira no ar, sugere preparação para o caso de haver uma crise Financeira Pessoal.
Dito isto, tanto as famílias como as empresas nunca estiveram preparadas para uma crise desta dimensão. Embora não seja fácil prever uma crise financeira pessoal em larga escala de atingir grandes proporções, a preparação e precaução pode diminuir o seu impacto e reduzir o stress da incerteza.
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Assim, seguem abaixo os passos que vão ajudar a reduzir o impacto da crise nas Finanças Pessoais e garantir uma maior Segurança Financeira:
1. Aumentar a Reserva Financeira
Durante a nossa jornada é importante, envidar esforços no sentido de garantir uma reserva financeira para situações inesperadas. No caso de uma situação inesperada, a reserva financeira poderá cobrir necessidades primárias e essenciais durante um período razoável. Por essa rezão, é aconselhável ao longo da vida ativa, retirar uma parte significativa do rendimento mensal com esse objectivo.
2. Reduzir a Despesa Mensal
Ter por hábito elaborar um orçamento familiar mensal é essencial, no sentido de fazer o acompanhamento das suas finanças. Com esse hábito, poderá controlar as despesas mensais e fará com que as mesmas sejam o mais reduzidas possível. Assim, jamais terá dificuldade em pagar as contas ao final do mês durante um período, caso venha faltar dinheiro.
Ainda assim, com o controlo do orçamento familiar, será possível verificar onde e com o quê gasta mais dinheiro. Arranjar estratégias no sentido de cortar o desperdício financeiro e passar a economizar mais dinheiro.
No caso de não fazer um orçamento, poderá ficar como um barco à deriva no mar. Um orçamento familiar mensal, orienta e obriga as famílias a mudar de comportamento e hábitos.
Esta ferramenta, ajuda também as famílias a conhecer a sua condição financeira real a qualquer momento. Depois de descobrir onde estará a canalizar o seu dinheiro, será mais fácil cortar os gastos. Com esta ação, terá a oportunidade de economizar dinheiro para emergências.
3. Pagar as Suas Dívidas
Se você tem um Plano de Pagamento de dívidas, no caso de ter várias dívidas, e que faça sentido criar um plano, é importante que siga com o seu objetivo. Objetivo esse, que é, pagar as suas dívidas como prioridade enquanto puder.
É preciso continuar a pagar o que deve e manter as suas contas em situação regular, para evitar acumular dívida.
Acumular dívida para pagar no futuro, poderá sair mais caro para si, tendo em consideração as possíveis penalizações. Se puder, comece por pagar a dívida cujo os juros são altos.
4. Arranjar fontes alternativas de ganhar dinheiro extra
Para evitar uma crise financeira pessoal, se puder, faça um esforço de procurar um trabalho extra, ou uma fonte de investimento alternativa para aumentar a sua fonte de rendimento mensal. No caso de não ser um segundo trabalho em part time, pode ser em vendas online, por exemplo, freelancer ou outro, desde que tenha uma habilidade que venha facilitar o processo.
5. Controlar a Entrada e Saída de Dinheiro
Fazer uma análise e controlo constante das suas contas bancárias, é o melhor que pode fazer para perceber para onde vai o seu dinheiro. Tem de ter a ideia quanto entra de valor e quanto sai, para um melhor enquadramento e controlo das suas contas.
Fazer o acompanhamento das datas e prazos-limite dos pagamentos, para evitar atrasos e garantir que não haja incumprimento nos pagamentos. Assim, poderá evitar penalizações e vai impedir que aumente o seu encargo financeiro.
6. Analisar os Seus Seguros
Com tudo que já foi abordado até aqui, no sentido e com o objectivo de diminuir custos e evitar uma crise financeira pessoal, é interessante procurar reduzir custos com seguros.
Se estiver pesado para si, ao final do mês pagar as contas, pode mesmo pensar na possibilidade de cancelar certos tipos de seguros, desde que não seja prejudicial para si.
Também pode ver outras companhias seguradoras, com o mesmo tipo de seguros e cobertura idêntica, negociar a um valor mais baixo, e consequentemente reduzir a despesa ao final do mês.
7. Evitar Usar o Cartão de Crédito
Priorizar o pagamento da dívida do cartão de crédito e procurar cartões com baixas taxas de juros. Se você tiver dívida no cartão de crédito, as taxas de juros que se paga todos os meses, provavelmente podem pesar no seu orçamento mensal.
Se fizer questão de pagar a sua dívida com cartão de crédito, vai reduzir as suas obrigações financeiras ao final do mês, ao livrar-se dos pagamentos de juros. Caso não tome esta decisão, pode acumular dívida e com juros altos.
8. Fazer Bons Investimentos Financeiros
Desde que perceba o essencial para começar a fazer investimentos financeiros, pode ser uma boa oportunidade.
Está numa boa altura para ir às compras no mercado financeiro, visto que houve uma grande desvalorização no preço de boas ações, no caso de pensar investir no mercado bolsista. Sendo que, verifica-se também uma desvalorização de outros activos financeiros.
Existem também outras alternativas de investimento dentro do mercado financeiro. Caso pretenda saber um pouco mais, fale com o seu banco ou especialistas, no sentido de explorar este mercado.
9. Preparar-se Para Dias Difíceis
Sim. Estamos perante uma crise devido à pandemia. Até ao momento, embora alguns países testam vacinas no sentido de dar resposta ao cenário preocupante que se vive, reparámos que o número de pessoas infetadas e mortes têm vindo a aumentar. Assim, é fácil prever que possamos vir a ter dias difíceis.
Falando de finanças pessoais, há razões mais do que suficientes para precauções, no sentido de evitar uma crise financeira pessoal, reduzindo o seu impacto e obter assim, uma maior segurança financeira.
10. Aprender Mais Sobre Finanças Pessoais
Porquê aprender? Para alcançar uma vida tranquila e sem sobressaltos, independentemente do quanto você ganha, é importante que mantenha o controlo das suas finanças pessoais.
Para que se tornar realidade, aprender a lidar com o dinheiro é uma prioridade. Aprender o mindset certo, o conhecimento e as ferramentas necessárias para fomentar a boa relação com o dinheiro.
Assim, a preocuparção derivada de falta de dinheiro, sempre que ocorrer uma crise, desaparece.
Conclusão
Apresentamos os 10 passos essenciais para reduzir o impacto da crise financeira pessoal devido ao clima de incerteza que se vive na atualidade.
Espero que ponham em prática, no sentido de melhorarem a vossa relação com o dinheiro. São muitas as famílias que gostariam de ter mais conhecimento sobre finanças pessoais, no sentido de lidar melhor com estas questões.
Se gostou compartilhe e deixe a sua questão que será respondida.
Obrigada pela escolha!
Maria Teresa Eduardo